sexta-feira, 27 de maio de 2011

"A Patriótica Maragogipe, Cidade das Palmeiras"

Foto: Ana Góis, 2006.

Numa região de lagamar junto à Foz do grande Rio Paraguassú, excelente porto natural e manancial de espécies aquáticas e terrestres, desenvolveu-se o povoado de Maragojipe, elevado à condição de Freguesia de São Bartolomeu em 1640, à condição de vila, por determinação real, em 22 de fevereiro de 1724 (com território desmembrado de Jaguaripe), e à condição de cidade no dia 08 de maio de 1850.

Grande número de piratas franceses já se aventuravam por aquelas terras no século XVI e quando do estabelecimento das sesmarias, portos e vilas de colonização portuguesa, travavam batalhas para tentar garantir a exploração das riquezas do Recôncavo Baiano. Foi preso em Maragojipe o general francês, Pierre Labatut, ficando cerrado nas masmorras da Casa da Câmara e Cadeia, enquanto a Ilha dos Franceses, antes usada para ancorar os navios piratas dos corsários franceses, era transformada pelos portugueses em prisão para os mesmos.

Dezenas de engenhos e casas de farinha, e centenas de saveiros, durante os longos anos coloniais e imperiais, completaram as paisagens naturais do local, além da grande Igreja Matriz, construída em louvor a São Bartolomeu, apóstolo de Cristo que, segundo a tradição católica, foi esfolado vivo, e que se tornou padroeiro de Maragojipe por força da vontade de um senhor de terras de nome Bartolomeu Gato que, muito devoto do santo, sustentou a história de sua aparição miraculosa em Maragojipe, diante de um escravo, e levou seu irmão, o padre Manoel Coelho Gato a conseguir uma aprovação real para a construção do templo. A coroa portuguesa destinou setenta mil cruzados à colaboração com a obra que começou em 1771. Antes da devoção a São Bartolomeu, a vila devotava louvores a São Gonçalo, mas tamanha importância adquiriu São Bartolomeu que já não se houve falar no primeiro.
Foto: Ana Góis, 2006.
Foto: Ana Góis, 2006.
Entre os ricos engenhos da região de Maragojipe ficaram conhecidos: Engenho Novo, Santo Antônio de Capanema, Engenho do Rio Guaruçu, Engenho do Rio Tihuca, Santo Antônio das Traíras (ou Água Fria), Palmar e Barreiro. Quando os holandeses tentaram tomar o Brasil dos portugueses, destruíram o Engenho Novo e o Engenho Capanema, em Maragojipe, no ano de 1647, tendo os senhores grande prejuízo e trabalho para reconstruir.

Em 1850, o Dr. Antônio Plácido da Rocha, angariando recursos na comunidade, mandou construir em Maragojipe, numa colina distante do centro urbano, o hospital que mais tarde seria ampliado e transformado na Santa Casa de Misericórdia.

Foto: Ana Góis, 2006.
A plantação de Palmeiras Imperiais na cidade, árvores símbolos de perfeito equilíbrio, prosperidade e longevidade, preconizou a tão esperada visita da família real e valeram a Maragojipe o título de “Cidade das Palmeiras”, assim batizada pelo próprio Imperador D. Pedro II quando pôde contemplá-la de perto.
Foto: Ana Góis, 2006.
A denominação Patriótica a homenageia pelos feitos heróicos do seu povo durante as lutas pela independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, e da Bahia, onde prosseguiram as batalhas contra tropas lusitanas até 2 de julho de 1823. À época, do Forte de Santa Cruz (Salamina), grandes correntes foram esticadas para impedir a passagem de navios portugueses em direção a Cachoeira.

Com a decadência dos engenhos, dada a formação de novas lavouras concorrentes, em outras partes do mundo, a prosperidade encontrou forças nas culturas de café e depois fumo.

O “Café Maragojipe” fez muita fama, foi premiado com medalha de ouro na Itália, em 1911, na Exposição Internacional de Indústria e Lavoura de Turim, e com medalhas de bronze, em 1927, na Exposição do Café, comemorativa do 2º Centenário Cafeeiro do Brasil, realizada em São Paulo. Mas a cultura do café não resistiu aos desparates políticos que derrubaram os preços das sacas, mandaram queimá-las ou atirarem ao mar, para o desespero de produtores de todo o Brasil.

Enquanto isso, as famílias Suerdieck e Dannemann, de origem alemã, introduziam em Maragojipe a cultura do fumo que levou muito crescimento para a cidade, sendo responsável pela construção da maioria dos belos prédios históricos que ficam no centro da cidade, antigos centros de produção da fábrica de charutos que empregou grande parte da população.




Foto: Ana Góis, 2006.
Foto: Ana Góis, 2006.
Pois então, ali, em Maragojipe, estão preservados muitos registros materiais e imateriais desta história que prossegue calma, na tranqüilidade do seu povo que parece embalado pelas lentas cheias e vazantes do rio. Já não existe o fausto econômico dos tempos de outrora, mas o fausto cultural prossegue e o brilho das festas a que o povo se dedica durante todo o ano, a preciosidade de suas criações, é capaz de encantar a qualquer que cruze por aquelas bandas nos idos de fevereiro ou de agosto. 

Carnaval dos Mascarados.


 

Além disso, a beleza desta enladeirada cidade e dos seus extensos manguezais, o sorriso e a prontidão do seu povo hospitaleiro e as possibilidades de aprendizado que ela proporciona, têm atraído a atenção de muitas pessoas de todo o mundo, que encontram neste Recôncavo da Bahia, lugar de sossego, alegria e paz.

Foto: Ana Góis, 2006.
Foto: Ana Góis, 2006.
Cidade dos Bartolomeus e das Teresas, muitos dos seus filhos recebem os nomes que homenageiam o padroeiro da cidade diante da religião católica romana, São Bartolomeu, e a Imperatriz D. Teresa Cristina que tanto contribuiu para melhorias na infra-estrutura local, levando ao Imperador pedidos que lhe eram feitos pelas senhoras da cidade. 

Principais pontos turísticos:

  1. O Porto Grande, para onde seguiam as embarcações nas cheias do rio e onde atracavam as grandes naus dos tempos coloniais, inclusive as que trouxeram as pedras de cantaria portuguesa que adornaram a Matriz de São Bartolomeu. Atracadouro das embarcações alemães, nos tempos de fausto do fumo.

  1. A Ponte do Porto, ou Ponte Castro Alves, construída no local onde ficava a antiga Ponte D. Pedro II, presente do próprio imperador. E na Cisterna do Porto presenteada pela Imperatriz Tereza Cristina, à pedido da população local.

  1. O Porto do Cajá – de onde saíam, para ganhar o mundo, os famosos charutos maragojipanos.

1.    Igreja Matriz de São Bartolomeu.

2.    Casa da Cultura.

3.    Casa da Câmara e Cadeira.

4.    Antiga Fábrica Suerdieck.

5.    Capela de São Pedro.

6.    Igreja de Nossa Senhora da Lapa / Capela da Santo Antônio / Igreja do Saboeiro – construção do século XVIII, de frente para o mar. Diz a lenda que numa das fortes tempestades de raios e trovoadas que acontece na região algumas vezes, a porta da capela foi arrancada e projetada até a parede, o telhado caiu no chão com as telhas arrumadas como estavam e a cruz foi arrancada e desapareceu.

7.    Mercado Municipal – onde todas as quintas-feiras coloridas barracas vendem roupas, tecidos para cama, mesa e banho, panelas e bacias de alumínio, cerâmicas, vasos decorativos e uma infinidade de objetos utilitários. Aos sábados é possível escolher os mais gostosos e saudáveis grãos, legumes, verduras, peixes, mariscos, cortes de frango, gado e porco, e outras delícias da própria região.

8.    Sede da Filarmônica Popular 2 de Julho.

Foto: Ana Góis, 2006.
9.    Sede da Filarmônica Popular Terpsícore.

Foto: Ana Góis, 2006.

Foto: Ana Góis, 2006.
Foto: Ana Góis, 2006.

10.     Alto do Cruzeiro – de onde é possível ter uma visão panorâmica da cidade.

11.     Santa Casa de Misericórdia – nas Palmeiras. Construção do século XVII.

12.     Praia da Ponta do Souza.

13.     Antigo Engenho Novo / Fazenda Salamina – onde estão as ruínas da Fortaleza da Santa Cruz, de onde se atirava contra as frotas portuguesas que tentavam chegar ao Recôncavo pelo Paraguassú, durante as lutas pela independência.

14.     Engenho do Barão de Geremoabo – construção do século XIX que guarda a primeira máquina a vapor do Brasil.


Distritos:

  1. Coqueiros do Paraguassú.

Coqueiros do Paraguassú, terra do barro

Logo cedo, ao passear por Coqueiros, contemplamos um pescador tecendo sua rede e outros a sair nas canoas, as marisqueiras e seus pequeninos a penetrar o mangue e os mestres do barro que já começam a dar forma aos mais diversos objetos que formam uma das principais tradições do local.

Em pequenas casinhas de taipa de Coqueiros, mulheres e homens moldam panelas, frigideiras, fogareiros, travessas, fruteiras e outras belezas de barro. As mãos hábeis são os únicos instrumentos a moldar as peças que, após secar ao sol, recebem o brilho do barro vermelho chamado Tauá. 

Foto: Ana Góis, 2006.
Foto: Ana Góis, 2006.

  1. Najé.

  1. Guapira (antiga Caveiras).

  1. Capanema (antiga Guaí).

  1. São Roque do Paraguassú.


Principais Festas:

1.    Carnaval dos mascarados – fevereiro (data móvel);

2.    Festejos Juninos – com forró, comidas e bebidas típicas;

3.    Festa de São Bartolomeu – 24 de agosto:

A tradicional Festa de São Bartolomeu acontece todos os anos no mês de agosto. No primeiro domingo do mês, pela manhã, desfilam cavaleiros e amazonas que chegam da zona rural. À tarde, as centenárias filarmônicas “2 de Julho” e “Terpsícore Popular” (filha da extinta...) compõem o “Bando Anunciador”, de que também fazem parte as autoridades políticas e a Comissão da Festa, responsável por alertar a cidade para o início dos festejos. Após o desfile do Bando, cavaleiros e amazonas voltam às ruas e os melhores recebem premiação simbólica. Iniciam-se as novenas que duram todo o mês.

No segundo domingo a “Missa da Alvorada”, que ocorre às cinco horas da manhã, acorda a cidade e é seguida de uma grande feijoada. Um grande cortejo com porta-estandartes, baianas, burrinha, bumba-meu-boi, segue para o adro do templo onde canta o hino ao padroeiro da cidade e promove a lavagem das escadarias.

No terceiro domingo acontece a regata Aratu-Maragojipe Mais de 200 embarcações coloridas chegam à foz do Rio Paraguassú causando grande movimentação. No dia 25 de agosto acontece a procissão. Durante toda a festa feiras vendem artesanato e comidas regionais. Ao mesmo tempo os terreiros de Candomblé festejam Oxumaré.

Filhos ilustres:

  1. Barão João José de Almeida Couto – o Barão do Desterro.

2.    Conselheiro Antônio Pereira Rebouças (1798-1880) – advogado e engenheiro, admirado e respeitado pelo Imperador D. Pedro II, que prestou grandes serviços ao Brasil nas lutas pela independência, pai do engenheiro e deputado André Rebouças.

3.    Dr. André Rebouças – engenheiro e deputado, autor da primeira divisão do Brasil em regiões naturais e do projeto do Porto de Santos, em São Paulo.

  1. D. Antônio de Macedo Costa (1830-1891) – orador sacro de grande importância no Brasil de sua época.

  1. Monsenhor Adolfo José da Costa Cerqueira (1857-1929) – padre que adquiriu grande admiração e respeito da população de Maragojipe, de todas as classes, devido a sua maneira simples de viver, sua humildade, sabedoria e generosidade.

  1. Maestro Eráclito Paraguassú Guerreiro, leva o nome do grande rio pois sua mãe o teve numa canoa no decurso do Rio Paraguassú, quando tentava se dirigir a um hospital em Cachoeira.

  1. Durval de Morais (1882-1948) – grande poeta, eleito “Maitre des Jeux”, pela Academia des Jeux de Florimontains, da Savoia, França.

Mestres e artistas:

  1. Prof. Ronaldo Souza - a seguir, trecho da entrevista que ele me concedeu em 10/03/2006, o que me fez sentir muito honrada. Ele ainda me presenteou com alguns textos de sua autoria e com deliciosos doces caseiros. Inesquecível! 

A Foz do Rio Paraguassú em Maragojipe

“As nossas águas não são nem de rio, nem de mar, são uma mistura. E essa mistura é que nos dá nossa principal riqueza que é a lama. Graças a Deus, nós nunca teremos uma praia de águas limpas e cristalinas, nós temos uma água suja, lodosa, dos rios – do Paraguassú e de diversos outros que deságuam nele, como o Cachoeirinha, o Tororó e tantos outros, o Guaí e muitos outros –, nessa correria desses rios todos que vão arrastando no seu caminhar folhas e pedaços de pau e restos de animais. Eles vão arrastando organismos e lá no estuário deságuam todos, e nós nunca pudemos ter uma água límpida, cristalina por isso, porque a água é suja e lodosa e quando ela sedimenta-se, deposita-se no seu chão a lama, a bendita lama. Porque onde existe lama existe mangue, onde existe mangue existe uma fauna extraordinária de frutos do mar, o que nos dá o alimento.

É como se o manguezal de Maragojipe fosse um grande reservatório, um grande supermercado, supermercado gratuito da população. E Deus é o dono desse supermercado e Ele mesmo repõe. Ele é o grande repositor. Deus, o grande repositor. Toda noite ele repõe essas mercadorias e todo dia o maragojipano vai lá e tira, e se alimenta. Ele retira o crustáceo, o mirim, o aratu, o caranguejo, o siri, o sarnambi, a ostra. Todo dia vai, todo dia tira e não lhe custa nada. Tudo é dádiva de Deus, é uma oferenda. E toda noite Deus repõe essa mercadoria e assim recomeça o ciclo.

O rio é a nossa vida. Trinta a quarenta por cento de nossa população ainda sobrevive direta ou indiretamente do rio, da mariscagem, da pequena pescaria. O rio é tudo em nossa vida, na vida do maragojipano, porque é do rio que nós buscamos o alimento, a base da nossa subsistência. Basta dizer que o território, três quartos da área física, são banhados pelas águas da maré, onde tem mangue. Então, nós somos da maré, somos filhos do mangue. Nós somos comedores de siri, somos filhos da santa maré, da bendita maré. E a cada seis horas ela vai e reflui, vai e volta, no seu fluxo e refluxo, no seu lento caminhar, graças à influência da lua que é o poder de Deus.”

Ceramistas, marisqueiras e operárias do fumo

“O mangue estava ali, abria-se a porta do quintal, era o mangue que estava ali. É a maré que vem beijar primeiro os pés das crianças. Então, o marido sai para uma atividade qualquer, geralmente na construção civil, sub-empregos, ou então emprego nenhum, vão jogar, vão se alcoolizar e a mulher, a nossa guerreira maragojipana vai enfrentar o mangue, então se torna marisqueira. As suas mãos são ásperas, das ostras, os pés todos rachados da navalha das ostras, que corta. Então, a mulher é marisqueira porque o local de trabalho é quase dentro da sua casa.

Ceramistas, oleiras, porque ajudavam os maridos. O marido trazia a matéria prima, os imensos bolos de barro, e entregava à mulher. Não sei quem foi que disse que a mulher tem mais habilidade manual. Ela aí cuidava disso, coitada! Atividade essencialmente feminina.

Pois bem, na Suerdieck não foi de outra forma, porque o charuto era manufaturado, charutos feitos à mão, pela mulher maragojipana, às vezes enrolados nas cochas, porque, segundo a lenda, as cochas das mulatas maragojipanas eram mais olorosas. Nada disso, nada disso! Era a mulher que fazia isso porque os patrões, os alemães, sabiam que era mão-de-obra mais barata, não tinha nenhuma legislação trabalhista que amparasse a mulher, e, além disso, serviam de assédio. Cada um tinha cinco, seis, oito, dez mulheres, porque todas elas se dando, por força de: ‘ou me dá ou então perde o emprego’. Por aí, por necessidade.”

Suerdieck

“Como uma fábrica dessa se fecha assim, de uma hora pra outra? Não, ela não se fechou, ela não faliu de uma hora pra outra, foi uma série de problemas que adviram.

Primeiro, a segunda guerra mundial, com a derrota dos alemãs, toda a administração alemã, que era uma administração rígida, disciplinada, porém eficiente, saiu, porque nosso sentimento nativista, o nacionalismo, baniu os alemães daqui. Segundo, a mudança de métodos administrativos, também. Terceiro, a vinda da CLT, o advento da CLT, a legislação trabalhista, também foi um golpe muito duro nos ‘direitos’ dos patrões, excelente para os direitos dos trabalhadores.

Aí entra o modelo administrativo brasileiro, entra a influência política. O Brasil começou a ter uma consciência ecológica e o tipo da indústria fumageira é uma indústria nociva, faz mal se fumar. Então as vendas vão caindo. E pior! Passa (a fábrica) a uma administração brasileira com todos os seus vícios, e acopla a administração as beneficies dos governos: ‘vou pedir um investimento, vou pedir um financiamento ao banco tal’. E aí, com isso, não se pagava o financiamento e ia-se empurrando com a barriga, péssimos exemplos administrativos. E, com isso, uma empresa que chegou a ter quatro mil operários, fechou, em outubro de 92, com duzentos e poucos.”

  1. Prof. Bibito - também tive a felicidade de noutra ocasião conhecê-lo e parte do acervo que guarda na tentativa de promover entre os filhos da terra a bela história local. 

  1. D. Cadú – ceramista do Distrito de Coqueiros. Presenteou-me com uma de suas belas obras em cerâmica.
Foto: Ana Góis, 2006.

  1. Alex Araújo – arte com material reciclado no Distrito de Najé.
Foto: Ana Góis, 2006.

  1. O mecânico aposentado maragojipano, Edmilson Pereira, produz esculturas com raízes mortas que recolhe nos mangues. Com sensibilidade ele recolhe as raízes que lhe revelam alguma figura e apenas trabalha o material para acentuar o que foi esculpido pela própria natureza. Os trabalhos reproduzem figuras humanas, instrumentos musicais, objetos do culto católico, animais, entre outras coisas.

  1. Alex – arte em pedra-sabão. 

Referência Bibliográfica:


Filarmônica Terpsícore Popular, sua vida sua história, Maragogipe, Bahia. Slavador: Empresa Gráfica Oxum LTDA, sem data.

SÁ, Fernando dos Santos. Maragojipe no tempo e no espaço. Coleção Cultura de Maragojipe. Maragojipe: Prefeitura Municipal, 2001.

SÁ, Oswaldo. Histórias Menores: capítulos da história de Maragojipe. Maragojipe: Fundação Osvaldo Sá, 2003.

SOUSA. Ronaldo. Estudo histórico de Maragojipe. Maragojipe: 2005.

SOUSA. Ronaldo. De como aconteceu a primeira lavagem. Maragojipe: 2004.

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